26 março de 2012 Crônica: Estupradas

O homem trai por instinto, a mulher por ideologia. Para o homem, quanto mais mulher, melhor. Para a mulher, não… É difícil entender o que se passa na cabeça delas.

Quando ela casa com um sarado pobretão, ela o trai com um gordinho endinheirado. Mas quando casa com o gordinho endinheirado, ela o trai com o saradão liso. Vai entender!  A Luma de Oliveira traiu o Eike Batista com um policial saradão, mas garanto que se ela fosse casada com o policial, e o Eike desse uma cantada nela, ela também iria trair o coitado lá.

O homem quer ter várias e várias mulheres, e faz questão que o povo saiba. É da espécie querer ser o garanhão. A mulher, não, quando ela muda de ideologia, rapidamente muda o foco do amor e do sexo, e passa a ter vários homens, mas às escondidas, pra ela é mais excitante assim. Ela inventa que o homem não dá atenção, que o homem é grosso, que não a “procura” mais, que ele só pensa no trabalho. Ela inventa qualquer idéia que venha a ser  argumento para a sua traição. Diferentemente do homem que, vê muito mais excitação quando vê que o povo sabe ser ele cheio de mulheres, o pegador. Trai só pra se sentir o gostosão.

Para ele, o sexo vem sempre em primeiro lugar, embora se apaixone. Para ela, não, é o amor que estar sempre em jogo, embora traia só pra fazer sexo.

Ando muito preocupado com essa era moderna das liberdades extremas. Pois o que vejo por aí é que a liberdade anda sendo confundida com baixaria. E quando falo que tenho pena das mulheres de hoje, não é porque elas ganharam as mesmas liberdades que nós homens sempre tivemos.  A tecla na qual bato é que, hoje, elas estão tão competitivas e poderosas quantos os homens, porém, elas se gabam por isso, como se isso fosse uma virtude, quando de fato, não é. Pois a única conquista que elas conseguiram foi a de serem tão canalhas, cafajestes e inescrupulosas quanto os homens sempre foram. Mas não, elas tão achando o máximo serem tão idiotas quanto nós. É uma pena, mas é uma verdade.

Estamos em uma hera que ser diferente e ter moral é imoral, é caretice, é coisa de otário. A liberdade, em pouco tempo, se transformou facilmente na humilhação dos princípios, onde a única máxima é ser um escroto.

Mulheres, nós homens sempre fomos os babacas da história, nunca os fodões! E agora vocês vêm com essas de direitos iguais. Ora, a igualdade de direitos é sempre o estupro de um lado bom. Vocês mesmas conseguiram se estuprar. Não o corpo, mas a alma. Nunca queiram ser iguais aos homens, vocês sempre foram maiorais. Não se rebaixem tanto em troca de liberdades tão idiotas.

Me dá saudades quando me lembro da pureza de minha vó. Coisa que minhas netas e bisnetas, com certeza, nunca terão. Afinal, elas não terão nem tempo de ter.

Por Emmanuel Clélio – Kekel  

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